Mulheres avaliam as calçadas da Capital

Lizete, 66 anos, 7 cm de salto.
Dá nota 6 para as calçadas de Porto Algre.
Reclama dos rejuntes, que estragam os saltos, e dos paralelepípedos.



Dirça, 35 anos, 5cm de salto.
Dá nota 4 para as calçadas da capital.
Conta que, devido ao mau calçamento, já passou por várias situações constrangedoras, como perder o sapato, porque o salto ficou preso entre as lajotas.



Suzete, 42 anos, 10 cm de salto.
Dá nota 7 para as calçadas da cidade.
Já passou por tropeções, saltos trancados e pés torcidos, tudo por conta da falta de manuntenção dos passeios públicos.

Passarelas urbanas

O indivíduo que criou a expressão “pisar em ovos” provavelmente nunca circulou pelo Centro de Porto Alegre. Se tivesse, certamente diria que situações delicadas nos deixam “pisando em calçadas”. Buracos, desníveis, lajotas soltas e até mesmo falta de pavimentação são problemas comuns nos passeios públicos nesta região da cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), em 2008, a Divisão de Controle executou 490 ações fiscais para calçadas, entre notificações e autos de infração. Deste total, 60% foram aplicados no Centro da cidade.
Para conscientizar a população que as calçadas devem ser conservadas a Secretaria lança este mês uma campanha que busca um diálogo entre a Prefeitura e os cidadãos. “No primeiro momento serão realizadas caminhadas pelas ruas da Capital nas quais a Smov vai incentivar proprietários e usuários de imóveis a recuperar as calçadas, sem multar. Estas ações devem iniciar pelo Centro, onde o volume de notificações é maior”, informa a assessoria de imprensa do órgão.
O cronograma de atividades está sendo elaborado e conta com o apoio de entidades sociais, como clubes de mães, associações de moradores e grupos de terceira idade.
As proprietárias de saltos estratosféricos agradecem a medida tomada pela Prefeitura. Com calçadas bem conservadas preservam seus pés e tornozelos e, claro, não correm o risco de "detonarem” seus pares.

Curiosidades

*A manutenção das calçadas privadas é de responsabilidade do proprietário ou do inquilino de um imóvel, seja ele residencial ou comercial.

*As calçadas públicas ficam a cargo da Prefeitura.

*Para registrar queixas ou denunciar alguma irregularidade o cidadão deve ligar para 156 ou enviar email para falesmov@smov.prefpoa.com.br

*Proprietários de calçadas em mau estado podem ser multados pela Divisão de Controle da Smov. O valor da multa de passeio é em unidades financeiras municipais (UFM), que é modificado anualmente. Atualmente a multa é de R$ 924,51.

Cuidados com os pés

Nós amamos sapatos, é claro. Mas antes de mais nada precisamos preservar o conteúdo deles: nossos pezinhos.
Segue um link sobre os cuidados com os pés nas estações frias do ano que, segundo o texto, é a época em que mais se deve cuidar dos pés em virtude do uso de sapatos fechados.


http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&newsID=a2462722.htm

O material é do jornal Zero Hora, de Porto Alegre.

Fixação por sapatos vem do berço

E se a Cinderela não tivesse perdido o seu sapatinho de cristal? Já pensou na Dorothy sem o sapato de rubi? E no famoso gato de Charles Perroult de pés descalços?
Bom, Cinderela provavelmente estaria solteira até hoje. Dorothy nunca teria voltado para a sua terra natal. E o Gato de Botas seria apenas mais um vira-latas rolando pelas ruas.
Estes contos infantis ilustram perfeitamente uma constatação: mulheres gostam de sapatos desde menininhas. A paixão pelos pares não espera a fase adulta para se manifestar. Prova disso é o momento quase mágico vivenciado pelas pequenas quando vestem as roupas da mãe e calçam o sapato mais alto que vêem pela frente.
Este ritual, segundo psicanalistas, é uma espécie de projeção, no qual as meninas buscam se espelhar nas mães. Sigmund Freud vai além, afirma que o gesto de se apropriar do calçado materno é quase que uma tentativa de seduzir o pai.
Longe das teorias que buscam razões para tal comportamento, a fissura das pequenas por sapatos pode ser comprovada através de números. A Calçados Bibi, empresa de Parobé – RS, pioneira na produção de calçados infantis no Brasil, percebe através do seu relatório de vendas que a compra de sapatinhos para meninas é maior. “A média de venda é de 40% para eles e 60% para elas”, diz a gerente de marketing da empresa, Camila Kohlrausch. Para ela, o fato de as mulheres desde cedo terem uma grande preocupação com a estética é decisivo para este comportamento. Camila conta que as pesquisas realizadas pela marca mostram a diferença no comportamento de consumo das mães de meninos e de meninas: elas têm em média 10 pares de calçados, quanto eles, apenas 3.
Karen Souza, vendedora da loja da Bibi do Bourbon Shopping Ipiranga atesta a confirmação. Karen conta que as meninas de hoje têm muito mais autonomia e que entram na loja e escolhem o calçado que querem. “Com dois anos elas já escolhem os modelos sozinhas”, comenta. Ela observa que às vezes as mães interferem na compra, mas na maioria dos casos são as pequenas que decidem.
Para ela, que acompanha o dia-a-dia do processo de compra não há dúvidas: os calçados para as meninas são campeões de venda. “Até porque a coleção para elas é bem maior e traz mais opções. Enquanto os meninos escolhem tênis, as meninas podem decidir entre sapatilhas, botas, sandálias”, justifica.

Salto com molas é apresentado em Genebra

Sim, hoje é o famoso Dia da Mentira. Piadinhas, gracinhas e pegadinhas são perdoadas todo o 1º de abril. Apesar de a data não ser lá muito confiável, pasmem com o que foi apresentado (de verdade!) na 37º edição da Exibição Internacional de Inventos, que vai até o dia 5 de abril em Genebra, na Suíça: um sapato com mola no salto.

Philippe Pontarollo é o nome por trás de tal criação. Na foto, sua esposa Milene Pintarollo mostra o modelito.

Resta saber qual é o objetivo do moço com tal "inovação", porque tenho minhas dúvidas em relação à utilidade da peça...

(Foto: AP Photo/Anja Niedringhaus)