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quarta-feira, 1 de julho de 2009

A paixão por sapatos sob a ótica dos príncipes



Segundo pesquisas científicas, os cérebros masculinos e femininos são 99% idênticos. O que pode ser lido como: “apenas 1% é responsável pela imensidão que difere homens e mulheres”.

Quem diria que um valor tão medíocre seria responsável por diferenças estratosféricas?
A começar pelo tema deste blog: paixão por sapatos.

Enquanto nós, mulheres colecionamos pares e mais pares, eles se contentam com o feijão com arroz – um tênis e um sapato social.

Mas por quê será?

De acordo com Marcello Pereira, as mulheres usam o sapato como objeto de sedução. Para ele, o fetiche existe porque historicamente os pés eram a única parte do corpo feminino que ficava descoberta. Já Wayner Miranda dá um palpite: “Mulheres gostam de sapatos do mesmo jeito que homens gostam de chuteiras, ou de carros".

Diferenças à parte, Sergio Bordin acredita que a fixação por sapatos pode ser explicada pelo fato de que geralmente eles caem bem em qualquer tipo físico. “Eu acredito que é porque o sapato não exige uma forma física determinada para funcionar. Nós não somos tão vidrados em calçados porque o homem não realça um sapato da mesma maneira que a mulher o faz".


O que a gente nem imagina é que eles realmente crêem no poder de um belo sapato e valorizam uma boa combinação. E vão além: estão convictos que nossas escolhas servem para atraí-los e agradá-los. “As mulheres gostam de sapatos bonitos porque os homens gostam de mulheres de sapatos bonitos", afirma Pereira.

Mas então por quê reclamam tanto que temos sapatos demais? “Porque é demasiado. Vocês em geral são assim, sempre querem mais e mais sapatos”, diz Rodrigo Pires.

Ok, mas nada mal em ter uma bela coleção de pares, certo Fernando Ribeiro? "Mulher quer ter coleção de sapatos, assim como homem quer ter coleção de mulheres".


E mais uma vez contrariamos a ciência e provamos que as divergências vão muito além de um mero 1%.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

As confissões das mulheres loucas por sapatos

Exageradas, jogadas aos seus pares. Estas mulheres loucas por sapatos conseguem ser mais exacerbadas que o próprio Cazuza. Fazem de tudo em busca do par perfeito – e olha que nem estamos falamos do parceiro amoroso. Elas compram, choram, sapateiam, mas não saem das lojas sem levar o tão desejado par de calçados.

Alvo de diversas pesquisas, as mulheres doidas por sapatos não encontram nenhuma explicação razoável para esta paixão avassaladora. Paola Jacobbi, jornalista da revista Vanity Fair italiana e autora do livro Eu Quero Aquele Sapato!, sugere que esta fixação pelos pares é causado pela mágica que eles oferecem. “Em comparação com várias outras coisas (roupas, por exemplo), o sapato apresenta uma enorme vantagem. Você pode ser gorda ou magra, baixa ou alta, bonita ou feia, mas pode comprar todos os sapatos que quiser”, afirma. Talvez isso possa explicar porque, em média, as brasileiras possuem cerca de 34 sapatos dentro dos seus armários.

Enquanto eles precisam de apenas um sapato social - para eventos que exigem formalidade -, um sapato básico – para trabalhar, sair, sair e trabalhar – e um tênis para exercitar o lado atleta, nós mulheres, não nos contentamos com menos de 10 opções para complementar os looks. E é sobre esta “paixão cruel e desenfreada” que falaremos. As amantes dos pares abrem seus corações e confessam todas as loucuras que são capazes de fazer para ter em mãos, ou melhor, em pés, o sapato dos sonhos.Confiram!


“Algumas mulheres gostam tanto de um modelo de sapato que levam um de cada cor. Já aconteceu de uma só levar cinco pares. Uma vez, uma colega nossa bateu a meta dela do mês inteiro, com apenas uma cliente que entrou na loja e levou vários pares”, diverte-se a vendedora de uma loja especializada, Fancine Ávila.

“Sou louca por sapatos! Já fiz várias atrás dos modelos que queria. Uma vez, passando em uma loja em Igrejinha, me apaixonei por um sapato vermelho. Na hora não comprei, mas chegando em casa decidi que queria por que queria ele. Não tive dúvida, mandei a loja trazer para mim (em Porto Alegre) via motoboy. Também já mandei trazer uma sandália que gostei lá de Teresina. E a última foi acordar num sábado às 7h da manhã e dirigir até Igrejinha para buscar um sapato que havia encomendado. Fui correndo pela estrada, pois às 11h tinha outro compromisso em Porto Alegre, mas valeu a pena!”, confessa Denise Teixeira, assistente social.


“O nosso gerente conta que na loja do Barrashopping, uma cliente levou nada mais, nada menos do que 70 pares de sandálias de festa. Era pra ela, pra filha sobrinha, para todo mundo. Outro caso engraçado é de uma cliente italiana, ela calça 42 e nossa grade atende até o 39. Como ela se apaixonou por uma sapatilha levou em numeração menor mesmo, os dedos dela ficaram todos espremidos”, relata Débora Lemos, vendedora de uma loja de calçados.

“Eu tenho tantos sapatos que desocupei uma parte do armário da minha filha, que está morando em Porto Alegre, só para poder acomodar melhor os meus pares, já que o meu armário está abarrotado. Minha paixão é tão grande que meu marido me chama carinhosamente de Cinderela”, conta Elisabeth Bordin.

E já que entramos nesta onda de confessar as maluquices por um sapato, não poderíamos deixar de contar o que nós, autoras deste blog aprontamos. Eu, Camila, cai de amores por uma sandália. Até aí tudo normal, a não ser pelo fato de ela ser número 34, e meu humilde pezinho usar 36. Mesmo assim, comprei e usei muito ela. A Marcela, como boa amante, também conta suas esquisitices “A bota que eu estou usando hoje fica pequena no meu pé, mas é linda, então... azar dos pés!”.

Será que Freud explica?

Links relacionados:

http://www.bolsademulher.com/estilo/materia/Aos_nossos_pes/9698/1
http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1105726-16022,00-BRASILEIRAS+COMPRAM+SAPATO+POR+IMPULSO.html
http://delas.ig.com.br/materias/180501-181000/180508/180508_1.html

quinta-feira, 4 de junho de 2009

SICC aquece setor na serra gaúcha



Frio. Faz muito frio. Aqui, no Rio Grande do Sul as temperaturas chegaram a 0 grau nos últimos dias. Mas na serra gaúcha o clima já é de verão. Ironia? Não para a indústria calçadista. Em plena baixa nos termômetros as empresas do setor mostram o preview das suas coleções para a primavera – verão 2009/ 2010 na 18ª edição do Salão Internacional do Couro e Calçado (SICC), que ocorre de 2 a 4 de junho. O evento que acontece no Serra Park, em Gramado, é tradicionalmente conhecido por ser vendedor. “As marcas vem para cá com a intenção de vender, não para lançar moda”, diz Ary Filgueiras, assessor de imprensa de duas indústrias de calçados gaúchos.


Para o empresário Rafael Schefer, diretor do Grupo West Coast, a data da feira foi muito acertada, pois além de apresentar algumas novidades também serve para repor estoques de lojistas. “Estamos otimistas com o primeiro dia de feira e acreditamos num crescimento de 20 a 30% nas vendas em relação a edição anterior., comemora ele.



Frederico Pletsch, diretor da Merkator Feiras e Eventos, organizadora do SICC, também concorda com o sucesso da feira e afirma que esta é a melhor edição de todas em relação às vendas. “Os estandes estão cheios de lojistas e os expositores estão tirando muitos pedidos”, exemplifica Pletsch.




Estande da West Coast: representantes fazendo pedidos



Mesmo com a retração do mercado e com o recém chegado frio os empresários do setor estão felizes com os resultados obtidos nos dias 2 e 3 do evento e prevêem um segundo semestre mais positivo. “As coleções de verão sempre vendem mais, afinal estamos em um país tropical. Esperamos obter um crescimento global de 8% com a chegada do calor”, afirma o presidente da Calçados Bibi Marlin Kohlrausch.










quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ecoshoes


Parece que a indústria calçadista também está começando a pensar verde. E não, não estamos falando só das tendências e cores para as coleções de inverno, mas sim dos Ecoshoes, sapatos ecologicamente corretos, com o design assinado pelo estilista Walter Rodrigues. O projeto, idealizado pela Assintecal, com participação da PUCRS, e financiamento da FINEP e do SEBRAE, surgiu através de intervenções criativas na busca de soluções em materiais alternativos para serem aplicados no processo produtivo, conforme informa Semira Martins, da acessoria de imprensa da Assintecal. "Para a composição dos calçados verdes foram selecionados materiais menos nocivos ao meio ambiente, a partir da Avaliação do Ciclo de Vida realizada pelo grupo de pesquisa acadêmica", afirma.
Segundo a estudante Fabiana Araújo Ribeiro, uma das participantes da inciativa, o objetivo do projeto é "desenvolver duas linhas de calçados femininos com componentes ecologicamente responsáveis". Alguns exemplos dos avanços conseguidos com as pesquisas são os saltos injetados com polímeros e fibras naturais, e o reaproveitamento de resíduos de PU (poliuretano). E é exatamente através do apelo ao eco marketing que os Ecoshoes pretendem conquistar seus clientes.
A má notícia é que nossos pezinhos ainda não podem desfrutar desses pares verdes, já que eles ainda não estão disponíveis no mercado. Segundo Fabiana, foram feitos apenas alguns protótipos para desfile. "Os calçados serão só serão produzidos se houver compradores", afirma.


Foto: divulgação

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Assim nascem os sapatos



Com a proximidade do dia das mães, nada mais propício do que explicar como acontece o nascimento dos nossos queridos sapatinhos.
Eles são lindos.
Ficam ótimos quando expostos em vitrines bem decoradas. Melhor ainda quando estão enfileirados em nossos armários.
Porém até eles chegarem às lojas e depois aos nossos lares – onde têm um lugarzinho especial, reservado, os esperando – passam por um grande processo que vai desde o estudo de tendências de moda até o encaixotamento e envio ao comércio.
Segundo a autora do livro “Sapatos - Uma festa de sapatos de salto, sandálias, botas...”, Linda O’Keefe, a produção de um único par envolve mais de 100 operações, entre pesquisas e desenvolvimento.
O primeiro passo é saber o que vai se usar nas próximas estações. “Os responsáveis pelo desenvolvimento viajam para os grandes centros urbanos do mundo e verificam as tendências. Também recebemos um material do Bureau Promostyl”, explica Fabio Steffen, do departamento de marketing de um grupo calçadista gaúcho.
Depois deste processo vem a criação dos temas das coleções, que guiam os modelos a serem confeccionados de acordo com o perfil da marca, desenvolvimento dos protótipos e produção de amostras. “Fazemos as amostras dos sapatos em numeração 35 e levamos para as feiras, onde os calçados são comprados e, a partir do volume de vendas, investimos em matrizes e navalhas para produção de sapatos em toda a numeração”, diz Steffen.
Na empresa, a produção dos cabedais (vide imagem) é terceirizada, e, quando chegam à fábrica, apenas precisam ser montadas com o resto do calçado (forro, acessórios, solado). Após o processo de montagem e finalização dos sapatos, eles são encaixotados e enviados aos lojistas.
Enfim chegam às vitrines e ao alcance dos nossos pezinhos.





Sugestão de link:
Di Pollini

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mulheres avaliam as calçadas da Capital



Lizete, 66 anos, 7 cm de salto.
Dá nota 6 para as calçadas de Porto Algre.
Reclama dos rejuntes, que estragam os saltos, e dos paralelepípedos.



Dirça, 35 anos, 5cm de salto.
Dá nota 4 para as calçadas da capital.
Conta que, devido ao mau calçamento, já passou por várias situações constrangedoras, como perder o sapato, porque o salto ficou preso entre as lajotas.



Suzete, 42 anos, 10 cm de salto.
Dá nota 7 para as calçadas da cidade.
Já passou por tropeções, saltos trancados e pés torcidos, tudo por conta da falta de manuntenção dos passeios públicos.

Passarelas urbanas





O indivíduo que criou a expressão “pisar em ovos” provavelmente nunca circulou pelo Centro de Porto Alegre. Se tivesse, certamente diria que situações delicadas nos deixam “pisando em calçadas”. Buracos, desníveis, lajotas soltas e até mesmo falta de pavimentação são problemas comuns nos passeios públicos nesta região da cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), em 2008, a Divisão de Controle executou 490 ações fiscais para calçadas, entre notificações e autos de infração. Deste total, 60% foram aplicados no Centro da cidade.
Para conscientizar a população que as calçadas devem ser conservadas a Secretaria lança este mês uma campanha que busca um diálogo entre a Prefeitura e os cidadãos. “No primeiro momento serão realizadas caminhadas pelas ruas da Capital nas quais a Smov vai incentivar proprietários e usuários de imóveis a recuperar as calçadas, sem multar. Estas ações devem iniciar pelo Centro, onde o volume de notificações é maior”, informa a assessoria de imprensa do órgão.
O cronograma de atividades está sendo elaborado e conta com o apoio de entidades sociais, como clubes de mães, associações de moradores e grupos de terceira idade.
As proprietárias de saltos estratosféricos agradecem a medida tomada pela Prefeitura. Com calçadas bem conservadas preservam seus pés e tornozelos e, claro, não correm o risco de "detonarem” seus pares.

Curiosidades

*A manutenção das calçadas privadas é de responsabilidade do proprietário ou do inquilino de um imóvel, seja ele residencial ou comercial.

*As calçadas públicas ficam a cargo da Prefeitura.

*Para registrar queixas ou denunciar alguma irregularidade o cidadão deve ligar para 156 ou enviar email para falesmov@smov.prefpoa.com.br

*Proprietários de calçadas em mau estado podem ser multados pela Divisão de Controle da Smov. O valor da multa de passeio é em unidades financeiras municipais (UFM), que é modificado anualmente. Atualmente a multa é de R$ 924,51.